A gestão financeira trata dos métodos e processos utilizados em uma empresa para esta se organizar financeiramente e, então, controlar, analisar e planejar seus próximos passos, sempre com o objetivo de crescer ou se manter estável, sem perdas. Os dados adquiridos em uma boa gestão financeira são essenciais para estudar possíveis cenários, definir objetivos e traçar metas de forma mais segura e precisa, sem grandes surpresas e sem “achismos”, mas com base em fatos e métricas confiáveis.

Com isso, é natural que uma boa gestão financeira seja fator essencial para a evolução e o crescimento de qualquer negócio, seja ele grande ou pequeno. Afinal de contas, é por meio das informações adquiridas nesse processo que se pode definir os próximos caminhos a serem seguidos pela organização e, a depender da qualidade dessas informações, essas definições serão escolhas boas ou ruins.

É, portanto, comum que haja erros na gestão financeira e que esses erros culminem em ações desinteressantes. Quer saber se você está cometendo algum desses erros em sua gestão financeira? Confira abaixo:

 

1. Objetivos e metas claros e por escrito

Os objetivos da sua empresa devem estar na cabeça de todos, inclusive na dos funcionários. Todos os colaboradores de uma organização devem trabalhar sabendo para onde estão indo e onde a empresa quer chegar. Dessa forma, todos ficam alinhados e as metas acabam tornando-se parte da cultura da empresa, podendo ser chamadas de “visão” do negócio.

É possível, também, colocar por escrito os objetivos em um quadro no escritório onde os funcionários trabalham. Isso torna a meta mais “palpável” e, com o quadro, é possível adicionar observações e conquistas em direção ao destino final.

2. É o mercado quem define o preço dos seus produtos ou serviços

Você escolheu o preço do seu produto aleatoriamente, sem fazer uma pesquisa de mercado prévia? Está vendendo de acordo com o esperado ou ficou surpreso com o número baixo de vendas?

Caso suas vendas estejam paradas, existe uma razão muito simples: por mais que você pense que seu produto deva ser mais caro ou barato que os concorrentes, uma diferença grande de preço pode assustar possíveis clientes. O preço muito alto em um produto sem reconhecimento de mercado não se justifica, enquanto que o preço muito baixo deixa os consumidores com o pé atrás. Afinal, quando a esmola é demais, o santo desconfia, certo?

Tente se posicionar com estratégia, apenas um pouco acima ou abaixo dos preços dos concorrentes e vá testando como as vendas respondem. É essa demanda que vai ditar se você deve subir seus preços ou diminuí-los.

 

3. Sua empresa vale quanto, exatamente?

Quer se posicionar no mercado, mas não sabe o valor exato do seu negócio? Então você vai ficar perdido na hora de definir concorrentes, ameaças e oportunidades. O valor da sua empresa diz muito mais do que o tamanho que ela tem e possui papel extremamente importante na hora de definir uma trajetória para crescer. É claro: se você não sabe onde está, como saber para onde ir?

Caso não saiba o valor da sua empresa, faça o balancete contábil e descubra o mais rápido possível. Pode não parecer, mas essa informação vai ajudar de forma relevante nas suas decisões.

 

4. Métricas de desempenho: indispensáveis

Existem números específicos para medir corretamente o desempenho do seu negócio, e o resultado dessa medição é informação de extrema importância para seu planejamento estratégico e para sua gestão financeira. Para medir o desempenho organizacional, usa-se indicadores como lucratividade, produtividade e qualidade.

É por meio dessas métricas que a companhia conhece seus pontos positivos e seus pontos de melhoria para criar um planejamento estratégico. Mas, além disso, o conhecer o desempenho do seu negócio é muito importante para evitar que ele fique endividado em momentos de crise e acabe tendo que fechar.

 

5. Cada gasto conta, mesmo que pequeno

Não menospreze os pequenos gastos da sua empresa, mesmo que eles pareçam mínimos. É importante contabilizar tudo o que sai do caixa, para que não se perca o controle e todas as outras métricas continuem confiáveis. Isso porque o efeito cascata que um número aparentemente simples como um gasto muito barato gera pode ser fatal para uma projeção mais complexa, em que precisamos comparar números e combiná-los com outros que, se não estiverem em total acordo, irão complicar toda a organização e o planejamento.

6. Fluxo de caixa projetado é fluxo de caixa bem feito

O Fluxo de Caixa é construído com base nas entradas e saídas de dinheiro que já aconteceram na empresa.

Já a Projeção de Fluxo de Caixa tem a mesma estruturação, porém com a característica de ser a estimativa das próximas saídas e entradas, embasada em informações passadas e expectativas para o cenário futuro. Os dados do fluxo de caixa são aproveitados na projeção como suporte e paradigma.

Dessa forma, quanto mais precisa e realista for a projeção, mais eficiente ela será na hora de organizar as finanças de seu negócio. Além disso, essa estimativa possibilita saber antecipadamente se a organização precisará de algum financiamento ou se terá algum dinheiro guardado, por exemplo. A projeção também antecipa possíveis situações de risco ou falhas, o que ajuda o empresário a tomar as medidas necessárias para evitar esses casos.

 

7. Lucro bem administrado: golaço

Não pense que, ao conseguir lucrar, um negócio não precisa mais de atenção. O cuidado deve ser redobrado para que a queda não seja maior: use seus lucros com sabedoria, baseando-se em fatos e números advindos de uma boa gestão financeira.

Administrar de forma inteligente os lucros do seu negócio permite que o investimento de capital seja realizado de maneira mais racional e otimizada, gerando ainda mais lucro e economia. Assim, fica muito mais fácil crescer e prosperar.

 

8. Finanças empresariais e pessoais: cada uma no seu quadrado

Não caia na bobeira de usar o patrimônio da empresa para realizar um sonho ou desejo pessoal. No final, isso nunca dá certo e acaba bagunçando as finanças da empresa. Tenha paciência e otimize os resultados do seu negócio com uma gestão financeira qualificada, que logo suas finanças pessoais também irão melhorar e, então, será possível realizar aquele desejo de consumo que você sempre teve. Enquanto isso, segure as pontas e evite se autossabotar.

9. Despesas de final e início de ano são previsíveis

Tenha seu planejamento financeiro sempre à mão e procure quitar suas dívidas de início e final de ano o mais rápido possível, sem parcelamentos com juros e afins. O bom gestor usa as informações previsíveis a seu favor e procura ter sempre em caixa o valor a ser utilizado para quitar tais despesas. Começar e terminar o ano sem dívidas é o maior presente que você pode dar à sua empresa e, claro, a si mesmo. As noites de sono agradecem.

 

10. Automação? Só se for de forma inteligente

Tudo isso que foi falado anteriormente pode ser potencializado por um software de gestão adequado ao seu negócio. A automação utilizada com inteligência é uma aliada muito importante para o empresário que quer economizar tempo e evitar erros humanos em sua gestão financeira. Para a maioria dos negócios, o software de gestão, ou ERP, como também é chamado, é considerado item indispensável.

Caso queira saber mais sobre esses softwares, clique aqui e aqui.

 

E aí, percebeu alguma gafe de gestão financeira que está acontecendo na sua empresa ou sua gestão é nota 10? Claro que sempre é possível melhorar, mas uma gestão cuidadosa dificilmente vai cair em erros que possam causar problemas ao negócio. Basta ficar atento e buscar sempre evoluir.

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